quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Mouse


"Não há nada que o Mouse não possa roubar."

Quem me conhece sabe que sou Nerd. E, como todo bom Nerd, não podia deixar de gostar de quadrinhos. Eu já li muitos quadrinhos, mas um dos que mais me marcou foi Mouse, um mangá adulto de 14 revistas que foi distribuído no Brasil pela JBC.

A série, roteirizada por Satoru Akahori e desenhada por Hiroshi Itaba, conta a história de Sorata Moun, um professor de artes em uma escola no Japão. Sorata é o vigésimo descendente da família Moun, uma das famílias mais ricas do Japão. Mas Sorata não herdou apenas uma enorme fortuna de sua família. Ele herdou um legado que deve se esforçar para cumprir.

Durante as vinte gerações, os homens da família Moun têm assumido a identidade de um ladrão internacional conhecido pelo codinome de Mouse. O nome é uma lenda e a reputação é absurdamente difícil de manter, pois é conhecido por roubar coisas consideradas impossíveis de serem roubadas.

O Mouse não rouba por dinheiro e sim pelo desafio e pela emoção. Inclusive, uma frase de efeito do mangá é: “Não há nada que o Mouse não possa roubar”. Daí, já dá para ter uma idéia das coisas absurdas que Sorata Muon se dispõe a roubar. Tudo, claro, para manter a reputação que herdou.
Para seus golpes, ele conta com a ajuda de um exercito de servas (também referidas como escravas). Elas lhe ajudam de todas as maneiras possíveis, até de maneiras mais intimas (o que dá a serie o seu elemento erótico). Existem, porém, três escravas que estão sempre juntas do “mestre” (que é como elas chamam o Mouse). São essas Mei, Yayoi e Hazuki.

Um enorme leque de outros personagens tempera a história e a torna ainda mais interessante. Dês de uma aluna apaixonada por Sorata até um oficial de policia obstinado a capturar o lendário Mouse. Essas e outras personagens adicionam novas sub-tramas e abrem espaço para muitas reviravoltas.

Uma característica do Mouse, é que ele sempre deixa um bilhete avisando o próximo item que será roubado e a hora em que o furto acontecera. Dessa forma, as autoridades têm tempo de se preparar para capturar o gatuno lendário e, conseqüentemente, o jogo se torna mais interessante.

Uma pena a história de Mouse ter-se acabado depois de apenas 14 exemplares. A história é muito emocionante e cada revista lhe deixara ansioso pela próxima, para saber o que o Mouse roubará a seguir.

A história também foi transformada em Anime. O anime é mais leve que o mangá, pois não mostra nenhuma cena de nudez. Ele é também muito engraçado e faz um bom trabalho em capturar todo o clima criado pelo mangá. Porém, a história do desenho animado sofre algumas alterações e, no final das contas, continuo preferindo as histórias no papel.

Um comentário:

th14g0 disse...

Fodástico !!! Qualidade deveria ser seu sobrenome xD shauhaus LOoL xD