quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Tales of Symphonia

Quem me conhece, sabe como eu adoro jogar. Na verdade, estava demorando para eu colocar um post nesse blog falando sobre algum tipo de jogo. O jogo que escolhi foi Tales of Symphonia.
Escolhi esse jogo por dois motivos. Primeiro, pois é o que estou jogando no momento e, conseqüentemente, está mais fresco na minha memória. O segundo motivo é por que o jogo é realmente muito bom. Se levarmos em conta que foi um jogo produzido para o gamecube, um console semi-morto e com muitos poucos jogos de qualidade, a recomendação é redobrada.
Ele é um dos motivos pelo qual você não precisa jogar o seu gamecube no lixo.
Eu achei Tales para vender e não tive dúvidas de que o jogo valeria a pena. Eu tenho um Wii e estava muito frustrado pelo fato de existirem poucos rpgs de qualidade para essa plataforma. Tales of Symphonia não é bem um jogo para Wii (é pra Gamecube, como já disse), mas pega no console, então resolvi dar uma chance.
E não me arrependi dessa decisão. O jogo surpreendentemente bom e tem suporte para quatro jogadores, o que é raro para um jogo de RPG. Eu ainda não joguei esse jogo em multi-player mas, ao julgar pelo que vi dos combates até agora, parece ser muito bom.
Além disso, existe uma história profunda, carregada de sentimento e com personagens carismáticos e únicos. Cada um tem as suas habilidades e características que os tornam singulares.
A história é a seguinte. O mundo, Sylvarant, está decadente e algo precisa ser feito para salvá-lo. Diz a profecia que, algum dia, um escolhido irá realizar a jornada de purificação e acordará a deusa “Martel”. Essa deusa começará, então, o processo de purificação do mundo.
Você controla Lloyd, o melhor amigo da escolhida (que se chama
Colette) você, acidentalmente, se junta ao grupo da escolhida e toma como função protegê-la durante sua jornada.
O jogo leva, em média, 80 horas para ser concluído (isso de acordo com o texto na parte de trás da caixa). Mas essas 80 horas vão passar muito rapidamente a medida que você se envolve com o jogo e com as personagens.
Se você tem um gamecube (ou wii) e gosta de RPG, esse jogo é uma boa pedida. Ainda não é hora de você descartar seu gamecube.

Quarta da Piada - Dois Leões


Dois leões fugiram do zoológico.

Um deles foi para a selva, enquanto o segundo ficou na cidade grande.

Dois dias depois, as autoridades encontram o primeiro leão no meio da floresta e o leva de volta para o cativeiro.

Passam-se três meses até que o segundo leão é capturado.

O primeiro leão, então, aborda o segundo:

-Cara, como foi que você passou tanto tempo na cidade sem ser encontrado? Eu, que fui para selva, onde tem bem menos gente, fui encontrado muito mais rápido.

-Eu fui para uma repartição pública e me escondi em uma das dispensas. Todo dia eu comia um funcionário. Eles são tantos que ninguém nunca percebia o que estava ocorrendo.

-Que ótima idéia- O primeiro leão exclamou. –Mas, se as coisas estavam indo tão bem, como foi que finalmente te acharam?

-Ontem eu cometi um grave erro: comi o rapaz que preparava o cafezinho. Logo todos notaram que algo estava errado e foi apenas uma questão de tempo até eu ser encontrado!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Quarta da Piada - O Soldado e a Freira


Uma freira estava em um beco nos Estados Unidos quando um soldado do exército americano entra correndo e a aborda.

- Você se importa se eu me esconder de baixo de sua batina?

- De forma alguma.

O soldado, então, se esconde na batina da freira e, segundos depois, dois oficiais de exercito também entram no beco.

- Minha senhora, você por acaso viu um soldado americano passar por aqui?

- Vi sim, ele foi por ali. – Ela responde apontando para uma direção contrária.

-Muito obrigado!-

Depois que os oficiais vão embora, o soldado sai de seu esconderijo e agradece.

-Muito obrigado, é que estou com medo de ir para o Iraq.

-Eu compreendo perfeitamente

-Mas, se me permite dizer, a senhora tem um belo par de pernas.

-Pois é, e se você tivesse olhado um pouco mais pra cima, teria visto um belo par de bolas. Por que eu também estou com medo de ir para o Iraq!

Paintball



Para quem quer descarregar o estresse, treinar sua pontaria e reflexos ou, simplesmente, se distrair com os amigos, o paintball é uma boa opção. O esporte, que surgiu a 10 anos no Recife, está se tornando cada vez mais popular na cidade.

O crescente sucesso da modalidade se deve a popularidade e ao acesso cada vez maior aos jogos eletrônicos de ação. Os amantes de jogos de computador são o principal consumidor do paintball. “Quando estou jogando, me sinto o próprio personagem de vídeo-game.” Afirma o publicitário Will Albuquerque, 33 anos, que pratica paintball ao menos um domingo por mês.
Tendo isso em vista, muitas áreas de prática de paintball procuram explorar esse viés, tornando o esporte ainda mais atrativo. Marcelo Almoedo Júnior, instrutor do Centro de Treinamento de Paintball de Pernambuco, CTP, fala de sua estratégia: “Nossa Idéia é trazer das telas de computadores algo real para o publico.”
Ao praticar, a pessoa se sente como em um filme de ação, mas sem o verdadeiro perigo de morte. Para jogar, todo participante precisa usar um colete que protege o torso e um capacete para o rosto. “A gente costuma a dizer que, se você levar um tiro desse no olho você não fica cego: você perde o olho.” Explica Marcelo, de forma enfática, ao alertar sobre a importância do uso do equipamento de segurança.
Além disso, é recomendável que o praticante procure usar camisa de manga comprida e calças, para evitar os arranhões ao se arrastar pelo chão. Roupas escuras, pretas ou verdes, também são boas, pois ajudam o jogador a se esconder dos seus adversários. A idade mínima permitida é 12 anos, para evitar que crianças mais novas se machuquem. E, ainda assim, crianças dessa idade só podem participar contra adversários da mesma idade ou membros da família.

Dessa forma, os jogadores não se machucam muito e voltam para casa com apenas alguns arranhões ou hematomas. Mas a adrenalina e emoção gerada pelo esporte parecem compensar os machucados, pois muitos voltam na semana seguinte para repetir a dose.

Na hora do jogo, os participantes são divididos em duas equipes que se diferenciam pela cor do colete e a cor das bolas de tintas que atiram. As duas equipes então vão para o campo e procuram completar seu objetivo antes do time adversário.

O preço varia entre 20 e 30 reais cada 100 bolas de tintas, o que equivale a 100 tiros. O tempo de jogo depende de cada um e de quanto tempo leva para usar toda a munição. Os objetivos podem variar, e depende muito do perfil daqueles que estão jogando. O mais comum é o pega-bandeira, onde a equipe A tenta invadir a base da equipe B e roubar sua bandeira, enquanto a equipe B procura acertar e “matar” todos os jogadores do time adversário. Existe também o VIP, onde um membro da equipe A é escolhido e deve ser escoltado de um lado a outro do campo, enquanto a segunda equipe tenta abatê-lo.

A forma mais simples do esporte, porém, é o “mata-mata”, onde as duas equipes entram em campo com o objetivo de acertar todos os da equipe adversária. A ultima equipe com participantes “vivos” é a vencedora. Esse formato é mais comum com um grupo muito grande de pessoas, pois torna a partida mais dinâmica.

Além do lazer, o esporte é usado também com propósitos profissionais. A Policia Federal de Recife utiliza o paintball para treinamento e capacitação de suas unidades. Alguns campos de paintball são bem similares à vida real e podem ser usadas como simulação de combate. No campo, eles trabalham em equipe, bolam táticas e estratégias e aprendem a confiar no colega.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Filmes x Games


Semana passada, fui assistir Max Payne nos cinemas. Achei o filme fraquinho como um todo. A história, que pareceu um plágio dark do Capitão America (ou do Hulk), não foi muito feliz. Os efeitos especiais ficaram legais: as Valquírias levando as pessoas para a morte ficou sussa. Mas existem muitos pontos em que eu acredito que eles abusaram desses efeitos especiais.

E, por fim, considerei que o filme teve muita pouca ação par ao meu gosto. Quando fui assistir Max Payne, eu queria ver um filme de ação desenfreada. A história, admito, não precisava ser lá essas coisas. O filme precisava ter muita bala e muita mentira e muito – e isso é de extrema importância – BULLET TIME!

Sai do filme e comentei com meus amigos. Eles concordaram comigo que acharam o filme um pouco fraco. (Não ruim, mas fraco). Acharam que poucos personagens relevantes do jogo não apareceram e os que apareceram estavam lá só para encher lingüiça e marcar presença.

Eu nunca joguei Max Payne, então devo admitir que meu conhecimento do jogo é nulo. O que sei do jogo é de “ouvi dizer”. E o que eu ouvi dizer é como o jogo era cheio de ação e bullet time. Cheguei à conclusão de que, se não fosse a expectativa criada pelo jogo, eu teria gostado do filme de Max Payne.

Esse é o grande problema dos filmes baseados em obras produzidas em outras mídias: a expectativa. As pessoas falham em perceber que o filme é “baseado” e não uma “cópia exata” da obra citada.

Muitos filmes sofreram esse mesmo problema. Blood Rayne, Resident Evil, Final Fantasy, Dead or Alive são apenas alguns exemplos. Não vou julgar se esses filmes foram bons ou ruins (pois não é o propósito desse post), mas eles perderam muito de seu potencial por causa de sua associação com os respectivos games. No momento em que o diretor faz um filme com nome de jogo de vídeo-game, ele automaticamente cria um link entre as duas obras. É mais do que esperado que os expectadores comparem uma obra à outra.

Muitas vezes esse link acaba obscurecendo as possíveis qualidades do filme. O filme pode ser muito bem feito, com grande elenco e fantástica história, mas nunca vai se comparar ao jogo. A competição é desumana: as maiorias dos games de ação têm 10 ou 20 horas jogo, enquanto os RPGs podem chegar a 80 – 90 horas. É preciso de mais do que um bom diretor para fazer algo tão profundo com apenas 2 horas de filme. É preciso um milagre.

O interessante é que essa relação é bilateral. Os jogos de vídeo-games que foram adaptados das telonas geralmente sofrem grandes perdas. Como pegar material para 10 horas de jogo em um filme de apenas 2 horas? É, também, um grande desafio. O game acaba ficando sem ponto, com fases longas e pouca história. Algumas pessoas já sabem disso e evitam os games baseados em filmes.

Um jogo baseado em um filme que foi baseado em um livro (Harry Potter e A Bússola de Ouro) então, nem se fala....

Claro que ambos os casos não são absolutos. Silent Hill, pelo que ouvi dizer (não cheguei a assistir o filme) foi muito bem recebido, Gostei de Tomb Raider e Final Fantasy Advent Children. Assim como existem filmes que são simplesmente RUINS, independentes de seu link com games (Uwe Boll que o diga).

Creio que o post já está ficando muito longo e que uma conclusão está em ordem. Só gostaria de propor que, da próxima vez que você for assistir uma adaptação de algum jogo de vídeo-game (ou de um livro) procure se livrar desse link com a obra original. O filme é uma nova produção e uma nova interpretação da historia que você já conhece.

Acredito, na verdade, que o grande problema está na terminologia usada. Isso devia mudar. Os filmes não deviam ser “baseado” em game X ou livro Y, eles deveriam ser “inspirados”. Depois que percebi isso, gostei mais de Max Payne.

O que vocês acham?

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Turma da Mônica Jovem


Já que falei de quadrinhos, não posso deixar de falar da Turma de Mônica. A história dessa turminha criada por Mauricio de Souza acompanhou, tenho certeza, a infância de todos nós e, provavelmente, de muitos de nossos pais.

O sucesso da Turma da Mônica é inegável. O quadrinho já virou desenho animado diversas vezes. Sua imagem é usada para vender brinquedos, roupas, comida, escovas de dente. Em resumo: a turma da Mônica está em todo lugar.

Agora a equipe do Mauricio de Souza chegou com uma idéia inovadora e ousada de fazer a turma da Mônica Adolescente em formato de Mangá.

Essa mudança de formato foi o suficiente para causar estranhamento. Além disso, os personagens mudaram muito com a puberdade e isso pode causar revolta em muitos dos fãs da turminha.

Agora, Cebolinha tem mais de cinco fios de cabelos (e que fala certo, a não ser quanto está nervoso), Mônica não é mais gordinha nem baixinha (porém ainda dentuça e com o cabelo em formato de cachos de bananas), um Cascão toma banho esporadicamente e uma Magali se preocupa com uma dieta saudável e balanceada.
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Eu li os três exemplares do mangá até agora e, tirando alguns elementos que considerei falhos na narrativa (achei, por exemplo, que algumas partes passaram muito rápidas e receberam pouco foco) eu achei a história até que interessante. O novo traço está legal e a ousadia do pessoal da equipe de Mauricio de Souza, por si só, já basta para dar alguns pontos na minha concepção.
Só tem um pequeno problema.

Não sei quanto a vocês, mas, pra mim, Cascão que é Cascão não toma banho de jeito nenhum. Ele corre das gotinhas de chuva e faz os malabarismos mais absurdos para se desviar de uma poça. Cebolinha tem que falar “elado”, se não, não é o Cebolinha. E, cade o Sansão?

Não consigo deixar de ter aquela sensação de que pegaram os personagens de minha infância e os viraram de cabeça para baixo.
E vocês, o que acharam?

Estou abrindo esse espaço para discussão, deixe seu comentário para que as outras pessoas também possam dar suas opiniões e discutirem a respeito da Turma da Mônica Jovem.

Mouse


"Não há nada que o Mouse não possa roubar."

Quem me conhece sabe que sou Nerd. E, como todo bom Nerd, não podia deixar de gostar de quadrinhos. Eu já li muitos quadrinhos, mas um dos que mais me marcou foi Mouse, um mangá adulto de 14 revistas que foi distribuído no Brasil pela JBC.

A série, roteirizada por Satoru Akahori e desenhada por Hiroshi Itaba, conta a história de Sorata Moun, um professor de artes em uma escola no Japão. Sorata é o vigésimo descendente da família Moun, uma das famílias mais ricas do Japão. Mas Sorata não herdou apenas uma enorme fortuna de sua família. Ele herdou um legado que deve se esforçar para cumprir.

Durante as vinte gerações, os homens da família Moun têm assumido a identidade de um ladrão internacional conhecido pelo codinome de Mouse. O nome é uma lenda e a reputação é absurdamente difícil de manter, pois é conhecido por roubar coisas consideradas impossíveis de serem roubadas.

O Mouse não rouba por dinheiro e sim pelo desafio e pela emoção. Inclusive, uma frase de efeito do mangá é: “Não há nada que o Mouse não possa roubar”. Daí, já dá para ter uma idéia das coisas absurdas que Sorata Muon se dispõe a roubar. Tudo, claro, para manter a reputação que herdou.
Para seus golpes, ele conta com a ajuda de um exercito de servas (também referidas como escravas). Elas lhe ajudam de todas as maneiras possíveis, até de maneiras mais intimas (o que dá a serie o seu elemento erótico). Existem, porém, três escravas que estão sempre juntas do “mestre” (que é como elas chamam o Mouse). São essas Mei, Yayoi e Hazuki.

Um enorme leque de outros personagens tempera a história e a torna ainda mais interessante. Dês de uma aluna apaixonada por Sorata até um oficial de policia obstinado a capturar o lendário Mouse. Essas e outras personagens adicionam novas sub-tramas e abrem espaço para muitas reviravoltas.

Uma característica do Mouse, é que ele sempre deixa um bilhete avisando o próximo item que será roubado e a hora em que o furto acontecera. Dessa forma, as autoridades têm tempo de se preparar para capturar o gatuno lendário e, conseqüentemente, o jogo se torna mais interessante.

Uma pena a história de Mouse ter-se acabado depois de apenas 14 exemplares. A história é muito emocionante e cada revista lhe deixara ansioso pela próxima, para saber o que o Mouse roubará a seguir.

A história também foi transformada em Anime. O anime é mais leve que o mangá, pois não mostra nenhuma cena de nudez. Ele é também muito engraçado e faz um bom trabalho em capturar todo o clima criado pelo mangá. Porém, a história do desenho animado sofre algumas alterações e, no final das contas, continuo preferindo as histórias no papel.

Beijos e Tiros

Sinopse: Harry Lockhart (Robert Downey Jr.) é um ladrão que, devido a um mal-entendido, é levado a Hollywood a fim de fazer teste para um papel no cinema. Ele acaba no meio de uma investigação de assassinato. Acompanham Harry nessa aventura Harmony (Michelle Monaghan), a garota de seus sonhos, e Gay Perry (Val Kilmer), detetive que vem treinando Harry para o papel que terá de desempenhar no filme.*

*fonte: site do Yahoo Cinemas.

Sabe aqueles filmes que você assiste cinco, seis vezes, mas ainda volta para uma nova dose? Beijos e Tiros é um desses filmes para mim. O filme é quase impossível de encaixar em um gênero cinematográfico. Pela sinopse, pode-se imaginar que Beijos e Tiros seja um filme policial.

Mas o filme é muito mais do que isso. A forma como Shane Black (roteirista de Maquina Mortífera) o direto do filme, pega os elementos clássicos do gênero e os viram de cabeça para baixo, criam uma formula nova, divertida de inteligente.

O elenco é fabuloso. Robert Downey Jr. (Zodíaco e Homem de Ferro) faz Harry Lockhart, um ladrão de segunda categoria que vira ator e depois vira detetive. Ele é um mentiroso compulsivo, cleptomaníaco que tem um sério problema em terminar as coisas que começa. Val Kilmer (preciso mesmo dizer?) interpreta Gay Perry, um detetive particular homossexual que é contratado para orientar Harry em como ser um detetive diante das câmeras. Michelle Monaghan (O Melhor Amigo de Noiva e Missão Impossível 3) é Harmony Faith Lane, uma amiga de infância por quem Harry é loucamente apaixonado.

Os diálogos são inteligentíssimos e muito bem humorados. O sarcasmo é palpável e muitas cenas memoráveis vão fazer o espectador se lembrar e rir muito depois do filme ter acabado. Se continuar escrevendo, vou acabar entregando as surpresas que o filme lhes reserva.

Beijos e Tiros foi, para mim, uma experiência única. É um daqueles casos raros de filmes que conseguem juntar um roteiro inteligente com humor afiado e uma história penetrante. Vale muito a pena assistir. Está, com certeza, na minha lista de filmes favoritos.